terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Meio Ambiente: So Estagnacao Economica pode reduzir Aquecimento Global, diz Estudo















Um estudo de uma entidade britânica, divulgado nesta segunda-feira, defende que a única forma de controlar o aquecimento global é que os países ricos interrompam seu crescimento econômico.

A tese defendida pela Fundação Nova Economia (NEF, na sigla em inglês) é de que, mesmo com expansão econômica reduzida, não será possível atingir a meta de aquecimento global abaixo dos 2º C, como almejado pela comunidade internacional.

No relatório Crescimento não é possível: porque as nações ricas precisam de uma nova direção econômica, Andrew Simms, diretor da NEF, explica que “o crescimento econômico incessante está consumindo a biosfera do planeta além de seus limites”.

Em sua visão, o custo dessa expansão aparece no “comprometimento da segurança alimentar global, nas mudanças drásticas do clima, na instabilidade econômica e nas ameaças ao bem-estar social”.

Por isso, o mundo precisa de uma nova economia que respeite o orçamento ambiental, diz o estudo.

“Não há um banco central global do meio ambiente para nos salvar se formos à falência ecológica”, conclui.

Gases causadores do efeito estufa

O relatório da NEF explica que, segundo a Nasa, a agência espacial americana, a concentração máxima de gás carbônico na atmosfera para manter o aquecimento global dentro dos 2º C deveria ser de 350 ppm (partículas por milhão).

Para atingir essa meta até 2050, porém, a humanidade teria de reduzir sua intensidade de carbono na economia (quantidade de CO2 necessária para gerar expansão econômica) em 95%.

Não há um banco central global do meio ambiente para nos salvar se formos à falência ecológica

O problema é que a intensidade vem aumentando ao longo desta década.

Para reverter essa tendência, o estudo destaca que seria necessário um esforço político muito superior ao apresentado durante a Conferência de Mudança Climática em Copenhague, em dezembro do ano passado.

Justamente por isso o estudo classifica essa drástica redução na intensidade de carbono na economia como “sem precedente e, provavelmente, impossível”, reforçando a defesa pela estagnação econômica.

Alternativas inviáveis

O estudo também confronta a posição de muitos líderes globais de que o uso de biocombustíveis é uma opção viável para controlar o aquecimento global.
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