quinta-feira, 20 de maio de 2010

Le Monde: O Sul emergente abre alas e pede passagem

Do blog do Azenha

Irã nuclear: o Sul emergente abre alas e pede passagem, na negociação
19/5/2010, “Opinion”, Le Monde, Paris
http://www.lemonde.fr/opinions/article/2010/05/19/nucleaire-iranien-le-sud-emergent-veut-sa-place-dans-la-negociation_1353888_3232.html
Tradução de Caia Fittipaldi

O Sul emergente já aparecera antes, em cena que provocou frisson e alarido no palco internacional, em domínios do meio ambiente e do comércio. Essa semana, inaugura nova etapa, importante sinal de o quanto aumenta o poder desses países.

Ei-los ativos em terreno que, até agora, permanecia como quase-monopólio das tradicionais “grandes potências”: a proliferação nuclear no Oriente Médio – ou, em resumo, a relação de forças numa região-chave para Europa e Estados Unidos.

Os livros de História guardarão a data – 2ª-feira, 17 de maio –, em que Brasil e Turquia apresentaram à ONU acordo negociado com Teerã, sobre uma das facetas da questão nuclear iraniana.
Pense-se o que se pensar sobre o texto que resultou dessa mediação turco-brasileira, a própria mediação, em estratégia de mostrar fato consumado – não foi mediação solicitada –, muda consideravelmente o quadro mundial. Ela quebra de facto o domínio até agora reservado aos cinco membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU: China, EUA, França, Grã-Bretanha e Rússia.

Endereçada exatamente a esses, a mensagem do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do primeiro-ministro Recep Tayyip Erdogan é clara: nem pensem, em 2010, em porem-se a reinar só vocês, sobre uma ordem internacional na qual o peso das nações evolui a favor de países como os nossos (o Sul emergente estende-se do Egito à África do Sul, da Nigéria à Indonésia).

AMBIÇÕES POLÍTICAS LEGÍTIMAS
Para os que ainda não entenderam: Brasil e Turquia, segunda-feira passada, puseram os pontos nos “is”. São membros, sim, do grupo dito “5 +1”, ou “os Cinco” que, na ONU, discute a questão nuclear iraniana.
O grupo é constituído dos cinco membros permanentes do Conselho de Segurança acima citados, mais a Alemanha. Os cinco países acusam o Irã de descumprir compromissos internacionais e de ignorar várias Resoluções da ONU. Suspeitam que Teerã mantenha um programa de enriquecimento de urânio que parece ter uma única finalidade: militar.

As ambições políticas dos países do Sul são legítimas. Têm de ser acolhidas positivamente. Mas, no caso do dossiê iraniano, a desconfiança dos Cinco tem fundamento. Evidentemente, todos saudaram a iniciativa turco-brasileira como “um passo na direção certa”.

Simultaneamente, para marcar a desconfiança quanto à substância do acordo anunciado em Teerã, os Cinco já avisaram, na 3ª-feira, que manterão a pressão sobre o Irã. Trabalham agora num projeto de Resolução que prevê novas sanções contra a República Islâmica.

Têm razão. O documento turco-brasileiro propõe que uma parte – apenas uma parte – do urânio iraniano seja armazenada no exterior, em troca de combustível enriquecido só aproveitável para uso civil. Assim, não se impede o Irã de produzir o urânio mais potente de que carece para produzir arma nuclear.
Os iranianos já disseram, ontem: não pensam em suspender seu próprio programa de enriquecimento de urânio… Têm razão, pois, os Cinco, que exigem mais.

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Vazamento de Petróleo continua e atinge Litoral dos EUA

Imaginem um desastre ambiental destas proporções aqui no Brasil. Agora imaginem se fosse com a Petrobrás. "Estatal ineficiente!" era o mínimo que iriam alegar. No caso dos EUA a British Petroleum é a autora da "façanha". E que façanha! Milhares de barris de petróleo despejados no mar, destruindo ecossistemas e trazendo outros prejuízos para o meio ambiente e para toda uma população.



Da BBC Brasil

EUA revelam contatos com Cuba sobre vazamento de petróleo

O Departamento de Estado americano informou nesta quarta-feira que está conversando com autoridades de Cuba sobre os riscos do vazamento de petróleo no Golfo do México.

Observadores afirmam que estas negociações demonstram o temor de que o petróleo possa ser levado por correntes para muito longe do local onde a plataforma Deepwater Horizon afundou, causando o vazamento.

"É nossa incumbência informar todos os nossos vizinhos, não apenas as ilhas, mas aqueles países que podem ser afetados pelos desastres que acontecem em nossas águas territoriais", afirmou o porta-voz do Departamento de Estado, Gordon Duguid.

Mais cedo, a Agência Espacial Europeia advertiu que o petróleo que vazou no Golfo do México encontrou uma corrente marinha que pode levá-lo até o Estado da Flórida, ameaçando a fauna local.

Segundo a agência, imagens de satélite sugerem que o petróleo pode atingir os recifes de coral do arquipélago das Keys, no sul da Flórida, dentro dos próximos seis dias.

"Temos comprovação visual de que pelo menos o petróleo da superfície atingiu a corrente", disse Bertrand Chapron.

Os cientistas alertaram que a turbulenta corrente pode dificultar o monitoramento do avanço do petróleo nos próximos dias.

"A mancha de óleo pode deixar de aparecer na superfície, nos impedindo de segui-la com satélites, mas a poluição deve afetar os recifes marinhos e o ecossistema", disse Fabrice Collard.

Bolas de piche

A Guarda Costeira americana disse que testes mostraram que bolas de piche encontradas na costa da Flórida não têm relação com o vazamento no Golfo do México.

A órgão disse não saber ao certo a procedência do piche.

Imagens liberadas pela petroleira britânica British Petroleum (BP), responsável pela limpeza da mancha, mostram petróleo e gás escapando em grandes quantidades do vazamento, no fundo do oceano, em uma erupção que lembra a de um gêiser.

O vazamento vem liberando milhares de barris de petróleo diariamente na região desde que a plataforma pegou fogo e afundou na costa do Estado da Louisiana, em 20 de abril, matando 11 trabalhadores.

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Dilma Rousseff dá Aula de Política Fiscal à Miriam Leitão

Pois é. A Miriam achava que a Dilma fosse despreparada, que iria gaguejar, se enrolar com esse negócio de dívida bruta, dívida líquida e déficit fiscal. Não sabia onde estava se mentendo...

Do blog do Alê


Miriam Leitão - A grande dúvida a respeito da senhora é que nunca demonstrou, durante o período em que estava mais exposta na vida pública, apoiar políticas que garantiram a estabilidade da moeda, por exemplo, controle de gastos. Quando os seus colegas de partido, Antonio Palocci e Paulo Bernardo propuseram reduzir e zerar o déficit público, a senhora considerou a ideia rudimentar. E eles estavam certo. Tanto estavam certo que, de lá para cá, a dívida pública bruta subiu de R$ 1,2 trilhão para R$ 2,2 trilhões. Agora, a senhora tem defendido estabilidade da moeda, tem defendido políticas restritivas fiscais e monetárias. Quando é que a senhora mudou de ideia, que eu perdi essa parte?

Dilma Rousseff – Ô, Miriam, deixa eu te falar uma coisa. A nossa visão naquela época, de ajuste de longo prazo, ela ainda não estava completa. A questão do ajuste fiscal de longo prazo é algo que você constrói, porque implica, inclusive, relações complexas intertemporais. Exemplo: nós mantivemos sempre a trajetória e perseguimos isso. Aliás, eu queria te esclarecer, eu sou integrante, fui aliás, desculpe, da junta orçamentária. Todos os cortes de gastos aprovados por esse governo, em 2005, 2006, 2007, 2008 e 2009, e início de 2010, foram aprovados com meu acordo. Todos os superávits primários e as metas de superávit primário foram aprovadas com o meu acordo. Aliás, o Programa de Aceleração do Crescimento mostra, da nossa parte, uma maturidade maior, porque eu não posso prever um plano de ajuste fiscal de longo prazo em que o PIB começa mais alto e acaba mais baixo. É o inverso, eu tenho de prever um plano de ajuste fiscal de longo prazo em que o PIB começa mais baixo e passa para um patamar mais alto. O próprio plano de ajuste fiscal é um fator de elevação do nível de crescimento da economia.

[Aqui a ministra está dizendo que não se pode fazer ajuste fiscal constrangendo o investimento e o crescimento. Ao contrário, o ajuste deve vir como consequência do crescimento, do incentivo ao crescimento.]

ML – Ministra, deixa eu interromper, porque a minha pergunta não está sendo respondida.

DR – Eu estou tentando, viu, Miriam, estou fazendo o melhor dos meus esforços para te responder. Então, no caso do PAC, por exemplo, nós trabalhamos com metas de superávit primário, de queda do déficit nominal e de taxa de juro. Tanto é assim que foi só porque o valor do PAC, vamos supor, o primeiro valor, R$ 500 bilhões e pouco, era consistente com essa trajetória que a gente queria de queda do endividamento, e você a de convir comigo, o único governo nos últimos anos que perseguiu queda sistemática do endividamento foi o governo do presidente Lula.

ML – Ministra, os números mostram o contrário. A dívida pública cresceu, ministra.

DR – Você está falando a bruta, né, Miriam?

[Só na cabela da Miriam a dívida Bruta é a mais importante que a líquida. E como se verá a seguir, não há truques contábeis, mas diferentes interpretações sobre o papel da capitalização do BNDES. A política fiscal está tão 'descuidada' que o Risco País continua caindo. Quem será que está errando? Truques contábeis é ela se referir ao valor nominal da dívida e não sua relação com o PIB.]

ML – A bruta, que é a mais importante, até porque na líquida tem alguns truques contábeis.

DR – Então, vamos discutir porque a dívida bruta cresceu.

ML – Mas deixa eu terminar a minha pergunta. Pelo contrário, o governo Lula, a partir do momento em que a senhora assume e a partir do momento em que o ministro Palocci sai, começa a aumentar muito os gastos públicos. Então, a minha pergunta é o seguinte: a senhora estava errada quando atropelou a proposta do ministro Palocci?

DR – Me desculpa, Míriam, você está falando uma coisa que não é correta.

ML – O que não é correto?

DR – No momento em que nós fizemos o maior superávit primário, tão grande que nós pudemos construir o fundo soberano, foi em 2008. Você está equivocada no que se refere a números. Além disso, Miriam, vou te falar uma coisa. Você falou em dívida bruta. Você sabe por que que a nossa dívida bruta cresceu? A dívida líquida você concorda que é cadente.

[E mais. Foi na gestão Dilma e Mantega que o Brasil elevou as reservas aos níveis que nos garantiram passar pela crise internacional com soberania. Fruto, é claro, do trabalho iniciado por Palocci e Henrique Meirelles, mas dizer que a política fiscal foi deixada de lado com Dilma na Casa Civil, é uma afirmação que não tem base real. ]

ML – Ela aumentou recentemente também.

DR – Fizemos um pequeno desvio diante da crise, muito necessário para a gente poder sair da crise sem grandes conseqüências. Aliás, o Brasil tem um dos menores déficits nominais e uma das menores dívidas/PIB.

[A dívida líquida aumentou em 2009, mas já retomou seu ritmo de queda em 2010, mesmo com algumas desonerações ainda em curso. ]

ML – A senhora estava errada quando atropelou a proposta do ministro Palocci?

DR – Miriam, me desculpa, eu acho que você está errada no conceito. Não houve essa questão. Temos perseguido e cada vez mais aprimorado nossa política de ajuste de longo prazo. Tanto é assim que, no caso da dívida bruta, as razões pelas quais ela cresce são o fato de a gente ter construído 250 bilhões de dólares de reserva. E você sabe tão bem quanto eu: se eu quiser diminuir a dívida, eu posso. As reservas têm liquidez imediata, o BC liberou R$ 100 bilhões para os bancos, diante da crise, e agora já está voltando a recompor o compulsório. Por último, transferimos R$ 180 bilhões para o BNDES, um pouco menos do que isso, a título de garantir empréstimo e investimento de longo prazo, impedir que as empresas brasileiras tivessem um enorme choque de crédito. Portanto, não se pode discutir dívida bruta no Brasil sem dizer porque ela aconteceu. Senão, é como a gente lançar plumas ao vento. Eu digo: olha, a dívida bruta subiu e não digo, por exemplo, ela é completamente diferente da dívida bruta da Grécia, que está quebrando. Nós não estamos quebrando, pelo contrário. Estamos cada dia mais robustos.

[Dívida líquida é a diferença entre o que o país deve (dívida bruta) e o que tem a receber mais as reservas. Os tais truques contábeis, citados na pergunta anterior, se baseiam na tese mercadista segundo a qual a capitaização de um banco de investimento, no caso o BNDES, deve ser computado como dívida líquida e não apenas como dívida bruta. Essa tese não leva em consideração que o banco não só tem retorno dos financiamentos que faz ao setor privado, como tem lucro. O índice de inadimplência do BNDES é muito baixo para ser considerado uma capitalização de risco. Risco seria deixar os investidores com projetos sem financiamento.]

Você está pegando uma discussão de 2005. Que era a seguinte: como faremos? Sabe como fizemos, Miriam? Colocamos o investimento na ordem do dia, mantivemos talvez nessa trajetória até 2008 a maior queda nos últimos tempos na dívida líquida/PIB e no déficit nominal. Fomos interrompidos pela crise? Fomos. Saímos de um patamar de 3,6% ou 3,3% do superávit primário, e só fizemos 2,1%. Este ano, estamos recompondo o superávit primário. A mesma coisa houve com o déficit nominal. Estávamos numa trajetória de queda no endividamento, mas sobretudo, eu acho que a grande conquista fiscal do Brasil foi desindexar a dívida interna brasileira das moedas externas, o que foi altamente relevante. Você há de convir que país nenhum tem margem de manobra fiscal se não é capaz de ter a sua gestão internacional, em termos de dívida, de endividamento, sem o dedo do Fundo Monetário. E isso, nós conseguimos.


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Entrevista de Di8lma Roussef na rádio CBN

domingo, 16 de maio de 2010

Notícias sobre o Acordo com o Irã

Mais uma vez a grande(?) mídia vai tentar diminuir o papel do governo brasileiro no acordo. É tanto que a Globonews dá a notícia sob a ótica da importância do governo turco na negociação. Parecia até que o Lula tava alí só em missão comercial. No fim, porém, a reportagem se sai com um "Lula cancelou a entrevista coletiva que deveria conceder porque queria ter um resultado concreto para anunciar". Claro que o governo turco tem papel importante, até porque é na Turquia que provavelmente vai acontecer a troca pelo urânio enriquecido. Mas foi Lula que foi até o fim, conversando olho no olho com o Aiatolá Khamenei e com o Ahmadinejad. Se sair o acordo, como tudo indica que vai sair, tem o dedo do governo brasileiro. Tanto que o Chanceler turco apressou-se em ir à Teerã, não sem antes ter desistido, atendendo ao chamado da Secretária de Estado Hillary Clinton.


Lula no Irã: EUA e a Grande Mídia Brasileira torcem contra.

Vai ser um prejuízo só para os falcões e a indústria bélica americanos. No mesmo sentido para a grande(?) mídia brasileira, que está alinhada a interesses estratégicos desta linha belicista, além, é claro, engajada na questão eleitoral brasileira. Como é que vai ficar se o Lula conseguir tal acordo? Numa primeira hora vai isolar os EUA no seu intuito de aplicar uma nova rodada de sanções ao Irã, preparando terreno para uma futura (e talvez não tão longe) invasão do país. Segundo, vai colocar os países europeus que se alinham automaticamente com os EUA numa saia justa, tendo que se justificar ao público interno do porquê de se envolverem em tal imbróglio, já que estão envolvidos numa recessão no próprio quintal. E ainda que o Lula não consiga, terá feito o seu papel de posicionar o Brasil como um interlocutor importante e de respeito no cenário internacional.

Do blog do Brizola Neto
Lula no Irã: EUA e PSDB morrem de medo de acordo


Só falta uma coisa para o final de semana se tornar infernal para os fundamentalistas de mercado do PSDB: é Lula conseguir fechar, hoje, em Teerã, um acordo com Ahmadinejad para resolver o impasse nuclear com o Irã. E os sinais são de que isso acontecerá. O Ministro das Relações Exteriores do Irã, Ramin Mehmanparast disse no sábado que “são propícias” as condições para um acordo pelo qual o país aceite que o processo final de enriquecimento do urânio usado como combustível de usinas nucleares seja parcialmente realizado no exterior.

Lula não faria a declaração de que eram de 9,9 em dez as possibilidades de acordo se não houvesse um entendimento prévio. Desembarcou em Teerã para dizer o que é óbvio: o Brasil será fiador, perante o mundo, de um acordo que atenda à preocupação com o desenvolvimento de armas nucleares pelo Irã mas, ao mesmo tempo, preserve o desenvolvimento tecnológico do país no setor.

Está evidente que a diplomacia brasileira trabalha um acordo que dê aos países europeus um motivo para tirarem o problema Irã de sua pauta de preocupações, já “lotada” por uma crise econômica que pode abalar até o projeto do Euro como moeda.

E que coloque os setores belicistas dos EUA numa posição de isolamento, se pretenderem seguir com o projeto de uma nova guerra da “coalizão” ocidental no Oriente. Governantes de tempos prósperos como Blair, Aznar e outros se afundaram com isso, em tempos prósperos. Os atuais, já sufocados pelos seus próprios problemas, estão loucos por uma saída.

Inshaa’Allaah, queria Deus, como dizem os árabes.

http://www.tijolaco.com/?p=14792

Eleições 2010: Nova Pesquisa Vox Populi na Band

Não entendo como que um veículo como a Rede Globo, que queira se mostrar sério, não divulga pesquisa feita pelo Vox Populi e pela Sensus. Ou será que no Brasil apenas o IBOPE e o Data-Folha podem ser considerados institutos confiáveis, ainda que mudem de metodologia de colheita de dados sem a menor cerimônia, criticando, inclusive, os outros institutos pela sua metodologia, e ainda que o Presidente de um deles tenha dado declarações já há alguns meses afirmando que a Dilma não iria emplacar. Aí fica difícil.



Do eBand

Dilma passa Serra nas pesquisas eleitorais


Gisiela Klein
gklein@band.com.br

A pré-candidata do PT às eleições presidenciais, Dilma Rousseff, aparece pela primeira vez à frente do pré-candidato tucano José Serra. Pesquisa Vox Populi, divulgada neste sábado, mostra que a petista tem 38% das intenções de voto contra 35% de Serra. Como a margem de erro é de 2.2 pontos percentuais, os pré-candidatos estão tecnicamente empatados.

A pesquisa estimulada apresentou a 2 mil eleitores de 117 municípios os nomes de Dilma, Serra e Marina Silva (PV). As entrevistas foram realizadas entre os dias 8 e 13 de maio e a pesquisa foi encomendada pela Rede Bandeirantes.

As pessoas que ainda não sabem em quem votar ou que não responderam somam 11% e votos brancos ou nulos chegam a 8%. Nesta pesquisa, Marina Silva tem 8% das intenções de voto.

Analisando os dados por região, percebe-se que Dilma tem mais força no Nordeste, onde consegue 45% dos votos. Já na região Sul, a petista fica com 30%. Serra está em situação oposta, com 45% dos votos no Sul e 30% no Nordeste.

Se dividirmos os eleitores entre mulheres e homens, Dilma tem mais votos de homens (42%) e menos de mulheres (34%). Já a situação de Serra é mais equilibrada: 35% dos seus votos são de mulheres e 34% de homens.

Em outro questionário, onde aparecem também os chamados “candidatos nanicos”, Dilma aparece com 37% dos votos, Serra com 34% e Marina com 7%. Os demais não somam sequer 1%.

A pesquisa Vox Populi/Bandeirantes foi registrada junto ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral) no dia 7 de maio, com o protocolo de número 11.266/2010.

Clique aqui para ir ao pdf da pesquisa completa.




http://www.band.com.br/jornalismo/eleicoes2010/conteudo.asp?ID=302623