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sexta-feira, 14 de maio de 2010
Programa Eleitoral do PT no dia 13 de Maio
Saiu no G1:
Lula compara Dilma a Nelson Mandela em propaganda do PT
Propaganda mostrou a trajetória de vida da pré-candidata petista. Mesmo sob ameaça da Justiça, programa foi ao ar nesta quinta-feira.
A pré-candidata à Presidência da República, Dilma Rousseff, foi a estrela do programa do PT exibido em cadeia nacional de rádio e televisão na noite desta quinta-feira (13). O presidente Luiz Inácio Lula da Silva não poupou palavras para elogiar o desempenho da pré-candidata, enquanto ela atuava no seu governo. Lula, inclusive, comparou Dilma ao líder africano Nelson Madela, responsável pelo fim da política de segregação racial na África do Sul. O presidente afirma que o que mais admira na pré-candidata é a sua “correção e competência”.
” Uma parte da história da Dilma me lembra a do Mandela. Uma vez o Mandela me contou que só foi para o confronto porque não deram outra saída para ele. O tempo passou e o que aconteceu? Ele virou um dos maiores símbolos da paz”, disse o presidente.
http://g1.globo.com/especiais/eleicoes-2010/noticia/2010/05/lula-compara-dilma-nelson-mandela-em-propaganda-do-pt.html
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quinta-feira, 13 de maio de 2010
Painel RBS com Dilma Roussef
Bloco único
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Painel RBS com José Serra
1º Bloco
2º Bloco
3º Bloco
2º Bloco
3º Bloco
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quarta-feira, 12 de maio de 2010
O Hard Talk do PSDB e do PT
Uma comparação interessante entre as performances dos dois principais representantes dos maiores partidos do país em momentos distintos, sendo entrevistados no programa da BBC conhecido como bastante franco e direto nos questionamentos.
FHC
Parte 1
Parte 2
LULA
Parte 1
Parte 2
Parte 3
FHC
Parte 1
Parte 2
LULA
Parte 1
Parte 2
Parte 3
Brizola Neto: A voz do dono, o dono da voz e os donos de tudo
O texto do Brizola Neto é impecável para retratar bem como funciona a mídia engajada, que, por ser engajada, não quer dizer que vá aceitar tudo do seu candidato. Saiu da cartilha, o "pau canta". Pode ser quem for. Mexer com o Banco Central e sua política financeira? A suma heresia. Aí o candidato experimentou um pouco daquilo que o Lula, e agora a Dilma, vêm experimentando de há muito tempo. Ora vejam só...
Do blog do Brizola Neto
A capa e o conteúdo do jornal O Globo de hoje revelaram a Serra o que um dia, num único jornal do sistema, pode fazer à sua candidatura. Não que seja diferente ao que fazem dúzias de vezes com Dilma, mas foi, como dizia uma música dos anos 60, “a volta do cipó de aroeira no lombo de quem mandou dar”.
Acostumado a mandar demitir repórteres com telefonemas, Serra perdeu a paciencia com “os comunistas do Dr. Roberto” do século 21. “Dos meus comunistas, cuido eu”, teria dito “o mais velho”, em plena ditadura, ao “ministro da justiça” (assim mesmo, entre aspas e em minúsculas) Armando Falcão. Embora não sejam mais comunistas e o Dr. Roberto não esteja mais aí, Serra mexeu num vespeiro, muito maior que o cada vez mais frágil jornal O Globo. Mexeu na Globo, no centro de comando da elite brasileira.
Embora a Miriam Leitão tenha ficado publicamente apatetada e se contido – a vingança, como dizia o personagem do Chico Anísio, “será maligna”. A edição do jornal impresso de hoje, que reproduzo aí ao lado, já mostra isso. A foto de um Serra que parece doente, alquebrado, sendo seguro na escada como um inválido que não se sustenta é o tipo de maldade atroz que ele, pela primeira vez, tem de encarar no jornal.
O título é de uma clareza solar. Traduzido, quer dizer: Serra, este é o Serra que queremos. Oposição, não pseudolulista. O império não quer almas pela metade, ele quer a vassalagem incondicional. Ele quer alguém que se ajoelhe em seu altar, renegue e maldiga sua fé passada e proclame sua conversão em alto e bom som, como fez FHC em 1995, ao dizer, já em seu discurso de posse, que vinha para destruir a “Era Vargas” e entregar, como nunca se entregara nem na ditadura, o Brasil aos grupos econômicos daqui e de fora.
Lá dentro do jornal, coube a Lord Merval Pereira colocar a coisa em letras explícitas: fala em ressurreição do ranzinza e de Serra ser o “centralizador” e “mais intervencionista do que Dilma”. Ao lado, seguia a ironia fotográfica, com uma grande foto de Dilma sorridente, ao lado de Antonio Palloci, o “homem de confiança” do mercado nos primeiros tempos do Governo Lula.
Serra tem sorte de que o Dr. Roberto não esteja mais aí, para não correr o risco de sofrer mais um dos “castigos” que gosta de impor aos “insolentes”: ser “demitido” com um telefonema.
Mas vai ter de fazer seus atos de contrição, ficar comportadinho e parar de achar que é alguém com direito a ter posições próprias e pessoais, mesmo que sob a fantasia que os marqueteiros lhe desenharam.
Serra tem que exorcizar de vez suas convicções do passado, sepultar o antigo Serra que pensava no papel do Estado, no desenvolvimento, que, inconformado com a morte que a traição lhe deu, brota em espasmos como o de ontem. Não se lhe exige apenas o papel de agente da direita, querem a conversão completa ao papel que assumiu. De Fausto não se queria parte, mas tudo.
Dante Aligheri escreveu na sua Divina Comédia que, nos umbrais do Inferno havia talhada uma frase: Abandona toda esperança, vós que entrais.
A gauchada, que não leu Dante, se expressa mais claramente: “não te fresqueia, guri”.
http://www.tijolaco.com/?p=14409
Do blog do Brizola Neto
A capa e o conteúdo do jornal O Globo de hoje revelaram a Serra o que um dia, num único jornal do sistema, pode fazer à sua candidatura. Não que seja diferente ao que fazem dúzias de vezes com Dilma, mas foi, como dizia uma música dos anos 60, “a volta do cipó de aroeira no lombo de quem mandou dar”.
Acostumado a mandar demitir repórteres com telefonemas, Serra perdeu a paciencia com “os comunistas do Dr. Roberto” do século 21. “Dos meus comunistas, cuido eu”, teria dito “o mais velho”, em plena ditadura, ao “ministro da justiça” (assim mesmo, entre aspas e em minúsculas) Armando Falcão. Embora não sejam mais comunistas e o Dr. Roberto não esteja mais aí, Serra mexeu num vespeiro, muito maior que o cada vez mais frágil jornal O Globo. Mexeu na Globo, no centro de comando da elite brasileira.
Embora a Miriam Leitão tenha ficado publicamente apatetada e se contido – a vingança, como dizia o personagem do Chico Anísio, “será maligna”. A edição do jornal impresso de hoje, que reproduzo aí ao lado, já mostra isso. A foto de um Serra que parece doente, alquebrado, sendo seguro na escada como um inválido que não se sustenta é o tipo de maldade atroz que ele, pela primeira vez, tem de encarar no jornal.
O título é de uma clareza solar. Traduzido, quer dizer: Serra, este é o Serra que queremos. Oposição, não pseudolulista. O império não quer almas pela metade, ele quer a vassalagem incondicional. Ele quer alguém que se ajoelhe em seu altar, renegue e maldiga sua fé passada e proclame sua conversão em alto e bom som, como fez FHC em 1995, ao dizer, já em seu discurso de posse, que vinha para destruir a “Era Vargas” e entregar, como nunca se entregara nem na ditadura, o Brasil aos grupos econômicos daqui e de fora.
Lá dentro do jornal, coube a Lord Merval Pereira colocar a coisa em letras explícitas: fala em ressurreição do ranzinza e de Serra ser o “centralizador” e “mais intervencionista do que Dilma”. Ao lado, seguia a ironia fotográfica, com uma grande foto de Dilma sorridente, ao lado de Antonio Palloci, o “homem de confiança” do mercado nos primeiros tempos do Governo Lula.
Serra tem sorte de que o Dr. Roberto não esteja mais aí, para não correr o risco de sofrer mais um dos “castigos” que gosta de impor aos “insolentes”: ser “demitido” com um telefonema.
Mas vai ter de fazer seus atos de contrição, ficar comportadinho e parar de achar que é alguém com direito a ter posições próprias e pessoais, mesmo que sob a fantasia que os marqueteiros lhe desenharam.
Serra tem que exorcizar de vez suas convicções do passado, sepultar o antigo Serra que pensava no papel do Estado, no desenvolvimento, que, inconformado com a morte que a traição lhe deu, brota em espasmos como o de ontem. Não se lhe exige apenas o papel de agente da direita, querem a conversão completa ao papel que assumiu. De Fausto não se queria parte, mas tudo.
Dante Aligheri escreveu na sua Divina Comédia que, nos umbrais do Inferno havia talhada uma frase: Abandona toda esperança, vós que entrais.
A gauchada, que não leu Dante, se expressa mais claramente: “não te fresqueia, guri”.
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terça-feira, 11 de maio de 2010
Pobres fortaleceram economia brasileira, diz Lula ao receber prêmio da ONU por combate à fome
Do Portal UOL
Após receber o prêmio da ONU “Campeão do Mundo na Batalha Contra a Fome”, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta segunda-feira (10) que foi o consumo das classes menos favorecidas um dos responsáveis pelo fortalecimento da economia nacional, que se descolou do cenário internacional e sofreu menos com os efeitos da crise econômica mundial.
“A classes D e E do Norte e do Nordeste consumiram mais que as classes A e B do Sul e Sudeste, ou seja, os pobres foram à luta para comprar. (...) O que nós fizemos foi garantir um pouquinho para muita gente. E os pobres, que antes ficavam à margem, viraram gente de classe média e compraram coisas que só parte da classe media podia comprar”, destacou o presidente, durante a abertura da reunião Diálogo Brasil-África sobre Segurança Alimentar.
Mais uma vez, o presidente frisou que a soberania de uma nação só se conquista com a independência alimentar e que não se arrepende de ter alocado dinheiro aos mais pobres porque os programas assistenciais, na visão dele, não desestimulam os cidadãos a trabalhar, mas lhe dão força para trilhar suas vidas.
“Quem tem fome não pensa. A dor de estômago é maior do que muita gente imagina. E pessoa que têm fome não viram guerreiro, viram pedinte. A fome não faz guerreiro, faz o ser humano subserviente, humilhado e sem força para brigar contra seus algozes”, exemplificou.
Em seu discurso de improviso, Lula ressaltou que um dos “milagres” que aconteceram no Brasil, durante sua gestão, foi aumentar o valor do salário mínimo, que antes equivalia a 1,4 cesta básica e, atualmente, é avaliado em 2,4 cestas básicas. O presidente afirmou ainda que a “inflação está totalmente controlada”.
"Precisamos garantir a cada cidadão do país que ele possa ter o café da manhã, o almoço e o jantar de cada dia", continua Lula. "Se os dirigentes políticos no mundo não estiverem, cotidianamente, comprometidos com as pessoas que estão em piores situações em seu Estado, em seu país, fica mais difícil tomar decisão em benefício dos mais pobres. A verdade é que normalmente somos eleitos pelos mais pobres, mas quando ganhamos as eleições quem tem acesso aos gabinetes são os mais ricos."
Lula destacou a necessidade de reforma do Comitê de Segurança Alimentar, para que se torne mais representativo e que a cooperação com os países africanos deve ser ampliada após a aprovação do projeto de lei que deve encaminhar ao Congresso, permitindo que a Embrapa realize projetos países estrangeiros.
O mandatário defendeu ainda que os países mais ricos contribuam para melhoria na qualidade de vida e invistam em agricultura nos países africanos, pois, assim, eles passaram a ser “um mercado extraordinário de consumidores” para quem dispõe de produtos de alta tecnologia.
Cooperação Brasil-África
Já o ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, afirmou que a Reunião Diálogo Brasil-África sobre Segurança Alimentar, Combate à Fome e Desenvolvimento Rural, no Itamaraty, pode levar à execução de medidas que reduzam as dificuldades enfrentadas pelos países em desenvolvimento no mercado externo.
“Esta aproximação nos tornará mais fortes para enfrentar as distorções no comércio internacional”, afirmou ele, referindo-se à existência de barreiras comerciais e imposições de subsídios principalmente sobre os produtos agropecuários.
Em seguida, Amorim afirmou que é um grande orgulho “copatrocinar” um evento como esse. “A África sempre esteve no nosso coração e no nosso espírito. Hoje temos grandes investimentos na África”. O chanceler lembrou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva visitou mais de 20 países africanos em busca de ampliar relações multilaterais.
Participam da reunião hoje, no Itamaraty, representantes dos países africanos, ministros e especialistas. Eles discutirão alternativas para a promoção da agricultura, da segurança alimentar e do desenvolvimento rural a fim de intensificar a cooperação entre o Brasil e os países africanos.
De acordo com o Itamaraty, a cooperação técnica com a África tem aumentado nos últimos anos. Apenas os países africanos recebem atualmente cerca de 60% dos recursos da Agência Brasileira de Cooperação (ABC). Há 50 projetos na área de segurança alimentar operados pela ABC, em 18 países africanos.
Fome Zero na África
O diretor-geral da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), Jacques Diouf, elogiou hoje (10) o programa Fome Zero. Segundo ele, o programa deve ser exportado para os países africanos com o objetivo de garantir a segurança alimentar e a qualidade de vida para quem vive nesses países. De acordo com Diouf, a FAO garante os financiamentos e a tecnologia necessários para a execução dos projetos.
“A intenção de executar versões do Fome Zero é importante para o desenvolvimento e levar adiante a experiência e a tecnologia desse programa para avançar nos projetos de segurança alimentar”, disse Diouf, que participa da Reunião Diálogo Brasil-África sobre Segurança Alimentar, Combate à Fome e Desenvolvimento Rural, no Itamaraty.
De acordo com o diretor-geral da FAO, programas como o Fome Zero são um exemplo para o resto do mundo. “Essa iniciativa tem reduzido a pobreza e estimulado uma série de ações. Já reduziu em 28% a fome, de 2004 a 2006”, disse ele.
*Com informações da Agência Brasil
Fonte: http://noticias.uol.com.br/politica/2010/05/10/pobres-fortaleceram-economia-brasileira-diz-lula-ao-receber-premio-da-onu-por-combate-a-fome.jhtm
Após receber o prêmio da ONU “Campeão do Mundo na Batalha Contra a Fome”, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta segunda-feira (10) que foi o consumo das classes menos favorecidas um dos responsáveis pelo fortalecimento da economia nacional, que se descolou do cenário internacional e sofreu menos com os efeitos da crise econômica mundial.
“A classes D e E do Norte e do Nordeste consumiram mais que as classes A e B do Sul e Sudeste, ou seja, os pobres foram à luta para comprar. (...) O que nós fizemos foi garantir um pouquinho para muita gente. E os pobres, que antes ficavam à margem, viraram gente de classe média e compraram coisas que só parte da classe media podia comprar”, destacou o presidente, durante a abertura da reunião Diálogo Brasil-África sobre Segurança Alimentar.
Mais uma vez, o presidente frisou que a soberania de uma nação só se conquista com a independência alimentar e que não se arrepende de ter alocado dinheiro aos mais pobres porque os programas assistenciais, na visão dele, não desestimulam os cidadãos a trabalhar, mas lhe dão força para trilhar suas vidas.
“Quem tem fome não pensa. A dor de estômago é maior do que muita gente imagina. E pessoa que têm fome não viram guerreiro, viram pedinte. A fome não faz guerreiro, faz o ser humano subserviente, humilhado e sem força para brigar contra seus algozes”, exemplificou.
Em seu discurso de improviso, Lula ressaltou que um dos “milagres” que aconteceram no Brasil, durante sua gestão, foi aumentar o valor do salário mínimo, que antes equivalia a 1,4 cesta básica e, atualmente, é avaliado em 2,4 cestas básicas. O presidente afirmou ainda que a “inflação está totalmente controlada”.
"Precisamos garantir a cada cidadão do país que ele possa ter o café da manhã, o almoço e o jantar de cada dia", continua Lula. "Se os dirigentes políticos no mundo não estiverem, cotidianamente, comprometidos com as pessoas que estão em piores situações em seu Estado, em seu país, fica mais difícil tomar decisão em benefício dos mais pobres. A verdade é que normalmente somos eleitos pelos mais pobres, mas quando ganhamos as eleições quem tem acesso aos gabinetes são os mais ricos."
Lula destacou a necessidade de reforma do Comitê de Segurança Alimentar, para que se torne mais representativo e que a cooperação com os países africanos deve ser ampliada após a aprovação do projeto de lei que deve encaminhar ao Congresso, permitindo que a Embrapa realize projetos países estrangeiros.
O mandatário defendeu ainda que os países mais ricos contribuam para melhoria na qualidade de vida e invistam em agricultura nos países africanos, pois, assim, eles passaram a ser “um mercado extraordinário de consumidores” para quem dispõe de produtos de alta tecnologia.
Cooperação Brasil-África
Já o ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, afirmou que a Reunião Diálogo Brasil-África sobre Segurança Alimentar, Combate à Fome e Desenvolvimento Rural, no Itamaraty, pode levar à execução de medidas que reduzam as dificuldades enfrentadas pelos países em desenvolvimento no mercado externo.
“Esta aproximação nos tornará mais fortes para enfrentar as distorções no comércio internacional”, afirmou ele, referindo-se à existência de barreiras comerciais e imposições de subsídios principalmente sobre os produtos agropecuários.
Em seguida, Amorim afirmou que é um grande orgulho “copatrocinar” um evento como esse. “A África sempre esteve no nosso coração e no nosso espírito. Hoje temos grandes investimentos na África”. O chanceler lembrou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva visitou mais de 20 países africanos em busca de ampliar relações multilaterais.
Participam da reunião hoje, no Itamaraty, representantes dos países africanos, ministros e especialistas. Eles discutirão alternativas para a promoção da agricultura, da segurança alimentar e do desenvolvimento rural a fim de intensificar a cooperação entre o Brasil e os países africanos.
De acordo com o Itamaraty, a cooperação técnica com a África tem aumentado nos últimos anos. Apenas os países africanos recebem atualmente cerca de 60% dos recursos da Agência Brasileira de Cooperação (ABC). Há 50 projetos na área de segurança alimentar operados pela ABC, em 18 países africanos.
Fome Zero na África
O diretor-geral da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), Jacques Diouf, elogiou hoje (10) o programa Fome Zero. Segundo ele, o programa deve ser exportado para os países africanos com o objetivo de garantir a segurança alimentar e a qualidade de vida para quem vive nesses países. De acordo com Diouf, a FAO garante os financiamentos e a tecnologia necessários para a execução dos projetos.
“A intenção de executar versões do Fome Zero é importante para o desenvolvimento e levar adiante a experiência e a tecnologia desse programa para avançar nos projetos de segurança alimentar”, disse Diouf, que participa da Reunião Diálogo Brasil-África sobre Segurança Alimentar, Combate à Fome e Desenvolvimento Rural, no Itamaraty.
De acordo com o diretor-geral da FAO, programas como o Fome Zero são um exemplo para o resto do mundo. “Essa iniciativa tem reduzido a pobreza e estimulado uma série de ações. Já reduziu em 28% a fome, de 2004 a 2006”, disse ele.
*Com informações da Agência Brasil
Fonte: http://noticias.uol.com.br/politica/2010/05/10/pobres-fortaleceram-economia-brasileira-diz-lula-ao-receber-premio-da-onu-por-combate-a-fome.jhtm
Pesquisadores apontam Brasil e Cuba como modelo para remédios baratos
Do Portal Terra
Pesquisadores canadenses destacaram hoje a cooperação entre o Instituto Finlay de Cuba e a empresa brasileira Bio-Mangunhos como um modelo de colaboração entre empresas biotecnológicas de países em desenvolvimento que estão melhorando o acesso de remédios nas áreas mais pobres do mundo.
Pesquisadores de cinco países em desenvolvimentos em colaboração com o Centro MCLaughlin-Rotman de Saúde Global do Canadá (MRC) publicaram hoje na revista médica "Nature Biotechnology" o primeiro estudo em grande escala da colaboração "Sul-Sul" no campo da biotecnologia relacionado com a saúde.
Eles disseram que as empresas biotecnológicas nos países em desenvolvimento dependem cada vez menos das companhias de países mais industrializados e que as relações futuras entre instituições do Sul e do Norte serão cada vez mais equilibradas.
Halla Thorsteinsdóttir, diretora do estudo e integrante do Centro MCLaughlin-Rotman, disse à Agência Efe que a relação entre o Instituto Finlay e a Bio-Mangunhos para responder a um surto de meningite na África em 2007 é um modelo dessas colaborações.
"Em 2007 aconteceu um surto de meningite no "cinto de meningite", uma faixa de países subsaarianos da África que cobre do Senegal à Etiópia. A Organização Mundial da Saúde (OMC) começou a buscar uma companhia que pudesse produzir uma vacina adequada para a epidemia", declarou Thorsteinsdóttir.
A OMC determinou que a colaboração entre o Instituto Finlay, que tem uma ampla experiência na luta contra meningite no país caribenho, e a empresa Bio-Mangunhos era a melhor opção.
"As vacinas contra a meningite produzidas pelas grandes empresas farmacêuticas eram mais complexas e caras que as produzidas pelo Brasil ou Cuba porque estão desenhadas para combater vários tipos de meningite", explicou Thorsteinsdóttir.
"E não cobriam o tipo da África. Por outro lado, as vacinas de empresas ocidentais custavam US$ 80 a unidade enquanto o preço da produzida pela cooperação entre Cuba e Brasil era de menos de US$ 1" acrescentou.
O esquecimento das grandes companhias farmacêuticas de doenças que afetam aos países em vias de desenvolvimento é um dos principais motores que impulsionam o crescente número de relações Sul-Sul.
No continente asiático, empresas de Bangladesh e da Índia estão desenvolvendo de forma conjunta uma nova vacina para lutar contra os persistentes surtos de cólera que matam centenas de pessoas todos os anos.
Se pesquisa terminar bem, a vacina será produzida pela empresa indiana Bilogical E.
Segundo o estudo, companhias do Brasil, China, Cuba, Egito, Índia e África do Sul iniciaram quase 280 colaborações Sul-Sul para o desenvolvimento de remédios e tratamentos.
O país que mais tem é Brasil, com 64, seguido pela África do Sul, com 61, e Índia, com 54. Cuba tem 34, 7 mais que a China.
Os investigadores também afirmaram que os países da África Subsaaariana importam quase 90% de seus remédios, mas que este número pode ser reduzido rapidamente com o aumento das colaborações entre as empresas.
O diretor do MRC, o doutor Peter Singer, explicou a situação com uma imagem clássica das histórias em quadrinhos. "Há cinco bilhões de cérebros nos países em desenvolvimento. Quando se conectarem, as lâmpadas realmente começarão a brilhar. E quanto mais trabalharem juntos, menos dependerão do mundo industrializado" disse.
Fonte: http://noticias.terra.com.br/noticias/0,,OI4424030-EI188,00-Pesquisadores+apontam+Brasil+e+Cuba+como+modelo+para+remedios+baratos.html
Pesquisadores canadenses destacaram hoje a cooperação entre o Instituto Finlay de Cuba e a empresa brasileira Bio-Mangunhos como um modelo de colaboração entre empresas biotecnológicas de países em desenvolvimento que estão melhorando o acesso de remédios nas áreas mais pobres do mundo.
Pesquisadores de cinco países em desenvolvimentos em colaboração com o Centro MCLaughlin-Rotman de Saúde Global do Canadá (MRC) publicaram hoje na revista médica "Nature Biotechnology" o primeiro estudo em grande escala da colaboração "Sul-Sul" no campo da biotecnologia relacionado com a saúde.
Eles disseram que as empresas biotecnológicas nos países em desenvolvimento dependem cada vez menos das companhias de países mais industrializados e que as relações futuras entre instituições do Sul e do Norte serão cada vez mais equilibradas.
Halla Thorsteinsdóttir, diretora do estudo e integrante do Centro MCLaughlin-Rotman, disse à Agência Efe que a relação entre o Instituto Finlay e a Bio-Mangunhos para responder a um surto de meningite na África em 2007 é um modelo dessas colaborações.
"Em 2007 aconteceu um surto de meningite no "cinto de meningite", uma faixa de países subsaarianos da África que cobre do Senegal à Etiópia. A Organização Mundial da Saúde (OMC) começou a buscar uma companhia que pudesse produzir uma vacina adequada para a epidemia", declarou Thorsteinsdóttir.
A OMC determinou que a colaboração entre o Instituto Finlay, que tem uma ampla experiência na luta contra meningite no país caribenho, e a empresa Bio-Mangunhos era a melhor opção.
"As vacinas contra a meningite produzidas pelas grandes empresas farmacêuticas eram mais complexas e caras que as produzidas pelo Brasil ou Cuba porque estão desenhadas para combater vários tipos de meningite", explicou Thorsteinsdóttir.
"E não cobriam o tipo da África. Por outro lado, as vacinas de empresas ocidentais custavam US$ 80 a unidade enquanto o preço da produzida pela cooperação entre Cuba e Brasil era de menos de US$ 1" acrescentou.
O esquecimento das grandes companhias farmacêuticas de doenças que afetam aos países em vias de desenvolvimento é um dos principais motores que impulsionam o crescente número de relações Sul-Sul.
No continente asiático, empresas de Bangladesh e da Índia estão desenvolvendo de forma conjunta uma nova vacina para lutar contra os persistentes surtos de cólera que matam centenas de pessoas todos os anos.
Se pesquisa terminar bem, a vacina será produzida pela empresa indiana Bilogical E.
Segundo o estudo, companhias do Brasil, China, Cuba, Egito, Índia e África do Sul iniciaram quase 280 colaborações Sul-Sul para o desenvolvimento de remédios e tratamentos.
O país que mais tem é Brasil, com 64, seguido pela África do Sul, com 61, e Índia, com 54. Cuba tem 34, 7 mais que a China.
Os investigadores também afirmaram que os países da África Subsaaariana importam quase 90% de seus remédios, mas que este número pode ser reduzido rapidamente com o aumento das colaborações entre as empresas.
O diretor do MRC, o doutor Peter Singer, explicou a situação com uma imagem clássica das histórias em quadrinhos. "Há cinco bilhões de cérebros nos países em desenvolvimento. Quando se conectarem, as lâmpadas realmente começarão a brilhar. E quanto mais trabalharem juntos, menos dependerão do mundo industrializado" disse.
Fonte: http://noticias.terra.com.br/noticias/0,,OI4424030-EI188,00-Pesquisadores+apontam+Brasil+e+Cuba+como+modelo+para+remedios+baratos.html
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segunda-feira, 10 de maio de 2010
G1: A Telebrás na estratégia de defesa nacional
Telebrás ficará operacional em dois meses, diz secretário de tecnologia
do G1
Rogério Santanna disse ao G1 que será o novo presidente da estatal. Reativação da estatal dará maior controle das comunicações ao governo, diz.
O secretário de Logística e Tecnologia da Informação do Ministério do Planejamento, Rogério Santanna, um dos idealizadores do Plano Nacional de Banda Larga, disse que a Telebrás, futura gestora ou “espinha dorsal” do plano, ficará operacional em dois meses. Ele confirmou ao G1 que será o presidente da estatal. “Sou eu [o novo presidente]. Recebi o convite e já aceitei”, disse.
Segundo ele, nas próximas semanas será escolhida a equipe da empresa, que deve contar com cerca de 100 funcionários, transferidos da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) ou escolhidos para cargos de confiança.
Em entrevista ao G1, Santanna disse que a reativação da Telebrás faz parte de uma “estratégia de defesa nacional”. Para o futuro presidente da estatal, o governo brasileiro precisa ter maior controle sobre as comunicações.
“Não é por acaso que o Estado está reativando a empresa. Está reativando para ter mais controle sobre as comunicações. Não tem Estado no mundo que não tem autonomia de comunicação. É ridículo eu pensar que terei aí submarinos nucleares de um lado e de outro lado aviões de último tipo que se falam por um satélite comercial sobre o qual eu não tenho qualquer controle ou por trechos de rede que são roteados em Miami”, disse.
Santanna classificou de ingenuidade declarações de que o plano deveria ser executado exclusivamente por empresas privadas, sem a atuação massiva do Estado. “O Estado brasileiro tem que ter total autonomia sobre as comunicações. Essa conversa, eu diria, é de ridículo a ingênuo.” De acordo com o secretário, as empresas de telefonia que argumentam que a Telebrás terá condições privilegiadas de atuação no mercado “querem o próprio monopólio”.
“As companhias de telefonia procuram na regulação se proteger da competição. Elas vivem falando em concorrência e sonham o tempo todo com o próprio monopólio. E agora vão concorrer”, disse. Santanna argumentou que a Telebrás não terá privilégios ou isenções específicas, mas admitiu que o governo terá maior facilidade de contratá-la, porque não serão necessários procedimentos de licitação.
“Ela [Telebrás] é uma S.A., então paga todos os impostos que elas pagam, tem ações em bolsa. Aliás, ela tem mais transparência até do que algumas empresas de capital fechado, que a gente não sabe quanto que elas lucram. Não vai ter nenhuma isenção de imposto que as outras não tenham. O que elas [empresas privadas] estão reclamando é do fato de que, como é uma empresa pública, o Estado pode comprar dela sem licitação e, portanto, vai ter mais rapidez para contratar, e vai contratar essas redes estratégicas com essa empresa”, disse.
Segundo Santanna, o próximo passo para a o plano da banda Larga é negociar com as operadoras de telefonia para que elas participem na implementação do serviço para o consumidor final. Nesta sexta-feira, representantes de empresas privadas se reúnem na Casa Civil para tratar de participação no projeto.
Fonte: http://g1.globo.com/politica/noticia/2010/05/telebras-ficara-operacional-em-dois-meses-diz-secretario-de-tecnologia.html
do G1
Rogério Santanna disse ao G1 que será o novo presidente da estatal. Reativação da estatal dará maior controle das comunicações ao governo, diz.
O secretário de Logística e Tecnologia da Informação do Ministério do Planejamento, Rogério Santanna, um dos idealizadores do Plano Nacional de Banda Larga, disse que a Telebrás, futura gestora ou “espinha dorsal” do plano, ficará operacional em dois meses. Ele confirmou ao G1 que será o presidente da estatal. “Sou eu [o novo presidente]. Recebi o convite e já aceitei”, disse.
Segundo ele, nas próximas semanas será escolhida a equipe da empresa, que deve contar com cerca de 100 funcionários, transferidos da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) ou escolhidos para cargos de confiança.
Em entrevista ao G1, Santanna disse que a reativação da Telebrás faz parte de uma “estratégia de defesa nacional”. Para o futuro presidente da estatal, o governo brasileiro precisa ter maior controle sobre as comunicações.
“Não é por acaso que o Estado está reativando a empresa. Está reativando para ter mais controle sobre as comunicações. Não tem Estado no mundo que não tem autonomia de comunicação. É ridículo eu pensar que terei aí submarinos nucleares de um lado e de outro lado aviões de último tipo que se falam por um satélite comercial sobre o qual eu não tenho qualquer controle ou por trechos de rede que são roteados em Miami”, disse.
Santanna classificou de ingenuidade declarações de que o plano deveria ser executado exclusivamente por empresas privadas, sem a atuação massiva do Estado. “O Estado brasileiro tem que ter total autonomia sobre as comunicações. Essa conversa, eu diria, é de ridículo a ingênuo.” De acordo com o secretário, as empresas de telefonia que argumentam que a Telebrás terá condições privilegiadas de atuação no mercado “querem o próprio monopólio”.
“As companhias de telefonia procuram na regulação se proteger da competição. Elas vivem falando em concorrência e sonham o tempo todo com o próprio monopólio. E agora vão concorrer”, disse. Santanna argumentou que a Telebrás não terá privilégios ou isenções específicas, mas admitiu que o governo terá maior facilidade de contratá-la, porque não serão necessários procedimentos de licitação.
“Ela [Telebrás] é uma S.A., então paga todos os impostos que elas pagam, tem ações em bolsa. Aliás, ela tem mais transparência até do que algumas empresas de capital fechado, que a gente não sabe quanto que elas lucram. Não vai ter nenhuma isenção de imposto que as outras não tenham. O que elas [empresas privadas] estão reclamando é do fato de que, como é uma empresa pública, o Estado pode comprar dela sem licitação e, portanto, vai ter mais rapidez para contratar, e vai contratar essas redes estratégicas com essa empresa”, disse.
Segundo Santanna, o próximo passo para a o plano da banda Larga é negociar com as operadoras de telefonia para que elas participem na implementação do serviço para o consumidor final. Nesta sexta-feira, representantes de empresas privadas se reúnem na Casa Civil para tratar de participação no projeto.
Fonte: http://g1.globo.com/politica/noticia/2010/05/telebras-ficara-operacional-em-dois-meses-diz-secretario-de-tecnologia.html
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