quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Bombardeio dos EUA no Paquistão

Sobe para 31 o total de mortos em bombardeio dos EUA no Paquistão


Pelo menos 31 pessoas morreram e várias ficaram gravemente feridas no bombardeio lançado na terça-feira por aviões não tripulados dos Estados Unidos no noroeste do Paquistão, informaram nesta quarta-feira fontes citadas pela emissora "Geo TV".

Os aviões-espiões dispararam 18 mísseis sobre diferentes localidades do município de Data Khel, na conflituosa região tribal do Waziristão do Norte, um dos redutos dos fundamentalistas paquistaneses.

Inicialmente, foi divulgado que 17 pessoas morreram no ataque, mas que o total de óbitos poderia aumentar, já que os serviços de resgate não puderam atuar imediatamente devido à possibilidade de novos bombardeios.

Entre as vítimas há rebeldes, aldeões e cidadãos estrangeiros, disseram à "Geo TV" vários funcionários do governo paquistanês na cidade de Miranshah, a capital do Waziristão do Norte.
O povoado mais afetado pelo ataque foi o de Deegan, segundo os funcionários. No mesmo lugar, na semana passada, os talebans disseram ter derrubado um avião não-tripulado dos EUA que sobrevoava a região.
No bombardeio de ontem, mísseis também atingiram as localidades de Thooth Narray, onde quatro mísseis mataram sete pessoas e feriram outras seis, Khar Kamar e Mohammad Khel. Neste último povoado, os projéteis atingiram aldeães que se preparavam para ajudar nos trabalhos de busca.
Segundo fontes das tribos, os aviões não tripulados começaram a sobrevoar a região de manhã. Em resposta, os insurgentes acionaram baterias antiaéreas instaladas em caminhões de cabine dupla.

Os porta-vozes paquistaneses disseram que não poderiam dar um número preciso de vítimas porque o governo está ausente na região, um território inóspito e montanhoso sobre o qual Paquistão jamais teve total controle.
"Não temos presença física na área e não há instalações telefônicas. Temos nosso pessoal de segurança posicionado em seus postos de controle no alto das colinas, mas estão longe dessa região", disse à "Geo TV" um funcionário do governo.

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