Nesta entrevista o Serra foi questionado sobre sua campanha, a fato do abandono pelos aliados nos Estados, a utilização da figura do Lula. Defendeu a atuação da oposição de forma construtiva criticando o PT como responsável por uma oposição destrutiva quando fora do governo. O Waack falou sobre o mensalão em Brasília, aí o Serra desviou a conversa para citar a questão do sigilo fiscal da filha ter sido quebrado com o fito de ser divulgado em "blogs sujos" com objetivos político-eleitorais, responsabilizando a campanha da Dilma e afirmando que trata-se de mentira a justificativa da Receita Federal (só não disse porque). Falando sobre o mensalão, afirmou que foi menor que o do PT e que todos os envolvidos foram afastados, ao contrário do partido do governo. Disse que não privatizaria mais, e falou sobre a entrega dos Correios pelo governo para fins privados. Criticou a situação do câmbio e a taxa de juros, e o déficit fiscal. O Waack acusou a ausência de programa de governo do Serra, que entregou um trecho de seu discurso de campanha no TSE. O Serra se defende afirmando que o discurso traria o seu programa de governo, com uma série do que chamou "propostas tópicas". Falou de crescimento e aumento de oferta de emprego, reduzir a carga tributária (citando o impostômetro) e a taxa de investimento governamental, afirmando ser a do Brasil a menor do mundo, não havendo investimentos. Sobre a questão da relação com os Estados estrangeiros disse que iria pressionar a Bolívia sobre a questão das drogas, reafirmando que o governo boliviano seria cúmplice com o tráfico de drogas. Falando sobre a cracolândia disse que não poderia encarcerar drogados e criaria clínicas de reabilitação. Observando a entrevista vemos que a estratégia de questionar sobre programa de governo ficou em segundo plano - o próprio Waack questionou este fato. E isto foi bom para o Serra, que não tem muito o que dizer sobre este aspecto, facilitando a sua tática de ataques à campanha da Dilma, inclusive com denúncias sem provas.
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