A Dilma está mais a vontade nesta forma de sabatina. Os apresentadores insistiram na possibilidade de nomes num futuro governo, principalmente no que se refere ao nome de José Dirceu. A Ministra se esquivou e, corretamente, afirmou qua não discutiria nomes em respeito aos eleitores, até porque não estaria eleita. Neste ponto citou o fato de que um ex-Presidente (sem nomear FHC), sentou antes da hora na cadeira de um governo e terminou por não se eleger. Interessante o colóquio entre ela e o William Waack ali na altura dos 4min30s da primeira parte do vídeo (acho que o Waack levou um "punch"). Falou do vazamento da Receita Federal e ponderou que não há provas contra a sua campanha, além de lembrar que a própria candidatura oposicionista estaria envolvida com vazamentos e grampos, lembrando alguns casos conhecidos e esquecidos da velha mídia. Outra questão, levantada pelo Waack, foi a afirmação do Presidente Lula, ao comparar presos de consciência em Cuba com bandidos do PCC em São Paulo, contra a qual a candidata contra-argumentou com o fato de que o Presidente fora um dos colaboradores nas tratativas que resultaram na soltura de presos políticos naquele país. Quanto às FARCs, saiu-se muito bem defendendo a importância do diálogo e que o próprio Ministro da Defesa da Colômbia dialogou com a organização criminosa. Falou da ocupação de cargos no governo por técnicos e não-técnicos, investimentos públicos. Aos 4min25s da segunda parte perdeu a paciência com os números apresentados pela Cristiane Pelajo, embora tenha admitido que os investimentos públicos ainda estão aquém do desejado. Interessante como ela se sai bem nesta questão de números, mas muito mais como técnica. Neste ponto ela vai falar para um público bem restrito. Coisas como ajuste fiscal e redução de gastos. Muito boa a entrevista.
Parte 1
Parte 2
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