A imprensa deve ser livre, mas deve ser tambem democratica. Deve ser criticada porque nao esta acima do bem, nem do mal. Deve ser vigiada e se errar deve responder pelos seus atos. Mas o mais importante e que uma populacao politizada faca as escolhas, de ler ou assistir o que bem entender, sempre com base no patrimonio de credibilidade que um veiculo de comunicacao tem (ou deva ter). O que nao impede que um governo tome iniciativas para desconcentrar o poder nas maos de alguns meios, que passam a agir como partido politico, distorcendo fatos e favorecendo candidatos que se alinham a seus interesses. Nao se enganem, esta eleicao e o ultimo suspiro da "velha midia" e eles vem com tudo pra cima do atual governo, pois sentem que o seu poder esta sendo diminuido pelo atual grupo que ocupa o Planalto Central. Mas ha tambem uma ressalva a se fazer: assim como e pernicioso a concentracao de poder nas maos de um grupo de midia, asssim tambem e que se deve encarar quanto aos governos. Governo de mais tambem e pernicioso, principalmente quando falamos do Estado brasileiro, que nao e, em si, um primor de defesa dos interesses publicos. Claro que isto depende muito das circunstancias que envolvem uma sociedade, mas e sempre bom ficar atento pra nao se sair de uma armadilha e cair em outra. E o caso do PNDH e a virulenta reacao dos detentores dos maiores veiculos de comunicacao no pais.
Do Portal Comunique-se
Para o ministro da Secretaria Especial dos Direitos Humanos, Paulo Vannuchi, a imprensa brasileira age como um tipo de “partido de oposição”. "(A imprensa) vem confundindo um papel que é dela - informar, cobrar e denunciar - com o papel do protagonismo partidário, que é transformar isso em ações de conteúdo unilateral". A declaração foi feita nesta terça-feira (30/03) durante a apresentação do 3º PNDH (Programa Nacional de Direitos Humanos) na Procuradoria Geral da República. O ministro ressaltou a posição da Associação Nacional de Jornais (ANJ) para reforçar seu ponto de vista. "A presidente da ANJ, Judith Brito, fala exatamente o que eu vinha dizendo como crítica. Ela fala: 'Na situação atual, em que os partidos de oposição estão muito fracos, cabe a nós dos jornais exercer o papel dos partidos. Por isso estamos fazendo'", declarou Vannuchi ao se referir a participação de Judith em um evento, que discutiu o PNDH, em São Paulo. Contra as críticas do ministro, Judith afirmou que o objetivo da entidade é defender a liberdade de expressao. Várias entidades patronais, como Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert) e Associação Nacional de Editores de Revista (ANER), repudiaram o controle social da mídia proposto pelo PNDH. Vannuchi negou que o governo tenha a intenção de limitar a liberdade de expressão, alegando que ela precisa ser “ampla, plena e completa". Com informações da Folha de S. Paulo. |
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