O outro ponto é o jingle da Rede Globo apresentado no último domingo após o Fantástico, e que tem como slogan "nós queremos mais", uma "semelhança" com o slogan de campanha do José Serra que é "O Brasil pode Mais", além, é claro, da alusão disfarçada ao número 45 (anos da Rede Globo = ao número do Serra). Quer dizer que a Globo quer mais educação e saúde? Interessante o que diz o Nassif sobre o assunto:
Endoidaram de vez. Pretendem reconquistar poder político para enfrentar os grandes grupos de comunicação que começam a chegar no Brasil. E o fazem em uma aposta de tudo-ou-nada, jogando fora a legitimidade perante parcela expressiva da opinião pública. Quem vai hastear bandeiras nacionalistas para defender esse acúmulo permanente de arrogância, de demonstração espúria de poder? Como uma organização desse tamanho não dispõe de um conselho de estrategistas capazes de apontar para essa crônica do desastre anunciado?
E aqui, como um "grand finale", uma amostra de como "eles" realmente perderam o senso do ridículo (claro, com a revista Veja):
E assim vai girando a roda das preferências "não declaradas", mas escancaradas, ainda que manipuladas, falseadas, disfarçadas. Como diria o Azenha: estamos diante da soma das campanhas de 1989 e 2006. Será que eles acham que a população não está atenta a tudo isto? Ou o brasileiro é gado a ser tocado na direção que eles quiserem?
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